Sandra Gamarra nasceu em 1972, em Lima, Peru. Vive e trabalha em Madri, Espanha. Um museu fake em um ateliê real. Cansada de explicar por que não existia um museu de arte contemporânea em Lima, no período em que brotavam instituições de arte pelo mundo, menos em seu país, Sandra Gamarra, que havia se mudado para Madri, inventou o próprio museu. “As pessoas não tinham como duvidar, a internet era ainda precária e ninguém viajava para Lima”, diverte-se. Muito antes das fake news, nascia o LiMAC com um acervo virtual e lembranças reais de visitas inexistentes. Comandado por Sandra e seu companheiro, Antoine Henry-Jonquères, o LiMAC faz aparições pontuais no mundo físico: a dupla monta, no ateliê, exposições reais do falso museu. Para a artista, a transformação do espaço-ateliê em espaço-museu é como “o sapo que vira príncipe por uma noite”. Nos outros dias do ano? Sempre ao lado de Antoine, o filho, Raymi, e o cão, Canelo, ela segue sua pesquisa sobre o poder da pintura e da fotografia na construção do imaginário coletivo – sejam elas verdadeiras ou falsas, originais ou cópias. “A crença num Deus criador que gerou o mundo do nada faz com que esperemos o mesmo de qualquer criador, fazer algo também original, único e irrepetível. Para mim, o original não existe.”
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