Roberto Matta nasceu em 1911, em Santiago, no Chile, e faleceu em 2002, na Itália. Estudou no colégio jesuíta francês Sacré-Coeur, em Santiago, e se formou como arquiteto pela Universidade Católica de Santiago, onde estudou de 1921 a 1931. Em 1933, ingressou na marinha mercante, o que lhe permitiu sair do Chile e viajar pela Europa. De 1933 a 1934, trabalhou como desenhista no ateliê de Le Corbusier, em Paris. Graças a suas relações com Federico García Lorca e Salvador Dalí, Matta conheceu André Breton e se aliou aos surrealistas. Passou a fazer parte oficialmente do movimento em 1937, expondo seus desenhos, em 1938, ao lado de pinturas surrealistas na Exposição Surrealista Internacional, na galeria George Wildenstein em Paris. De 1936 a 1939, trabalhou sucessivamente com Walter Gropius e László Moholy-Nagy em Londres, com os arquitetos do pavilhão da República espanhola na Exposição Internacional de Paris (1937), e na Rússia, em projetos residenciais. Em 1938, escreveu o artigo “Mathématique sensible – architecture du temps” [Matemática sensível – arquitetura do tempo], publicado na revista surrealista Minotaure. O ano de 1938 marcou sua passagem do desenho para a pintura. Desde as primeiras Morphologies psychologiques [Morfologias psicológicas] – que ele chamaria mais tarde Paysages intérieurs [Paisagens interiores] –, Matta deu mostras de uma inovação excepcional em suas representações que tratam da origem do cosmo e dos limites do Universo por meio de uma imagética surpreen- dente ligada ao espaço e ao conceito de um cubo aberto que gera múltiplas perspectivas. Com o início da guerra, em 1939, foi obrigado a exilar-se em Nova York, onde se associou a outros imigrantes surrealistas, entre os quais Max Ernst, Yves Tanguy, André Masson e André Breton. Durante os anos 1940, a pintura de Matta antecipou as inovações dos expressionistas abstratos e influenciou artistas tais como Arshile Gorky e Robert Motherwell. Foi expulso do movimento surrealista em 1948, ano em que retornou à Europa. Suas principais exposições são as retrospectivas no Museu de Arte Moderna de Nova York (1957), no Stedelijk Museum em Amsterdam (1964), na Nationalgalerie em Berlim (1970) e no Centre Georges Pompidou em Paris (1985).
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