Zé Celso nasceu em Araraquara, São Paulo, em 30 de março de 1937. Mudou-se para São Paulo, onde vive e trabalha até hoje. Entre 1955 e 1960, estudou Direito na usp e integrou o grupo de teatro da faculdade. Juntamente com outros participantes do grupo, criou, em 1958, o Grupo Oficina, que, sob a direção de Amir Haddad, encenou duas peças de sua autoria: Vento forte para papagaio subir (1958) e A incubadeira (1959). Em 1963, o grupo montou Os pequenos burgueses, de Máximo Górki, que obteve um grande sucesso de crítica. Em 1967, após um incêndio no Teatro Oficina e sua reformulação como palco italiano, Zé Celso realizou a montagem de O rei da vela, de Oswald de Andrade, um marco histórico de grande influência para a década de 1960, que consagrou o diretor como um dos pais do Tropicalismo. No ano seguinte, dirige Roda-viva, texto de Chico Buarque, no Rio de Janeiro, sua primeira experiência fora do Oficina. Em 1974, enfrentou problemas com a censura e partiu para o exílio em Portugal, onde criou o grupo Oficina-Samba. Nessa época, realizou dois documentários: O parto, sobre a Revolução dos Cravos, e Vinte e cinco, sobre a independência de Moçambique. Em 1978, voltou para São Paulo e criou um movimento para manter aberto o Teatro Oficina, que ele rebatizou de Teat(r)o Oficina Uzyna Uzona, tombado em 1982 e reinaugurado em 1983. Durante dez anos trabalhou para levantar o novo teatro, com projeto arquitetônico de Lina Bo Bardi, inaugurado em 1993. Desde então, Zé Celso já encenou mais de dez montagens no novo espaço, entre as quais Os sertões, de Euclides da Cunha, O banquete, de Platão, e As Bacantes, de Eurípides.
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