Cecilia Vicuña nasceu em 1948, em Santiago, Chile. Vive e trabalha em Nova York, EUA. Vinte anos antes de Joseph Beuys plantar sete mil carvalhos em Kassel, divulgando a ideia de escultura social, Cecilia Vicuña plantava árvores no Chile pois já sabia que seu país “estava morrendo”. A consciência ambiental e a forte ligação com a cultura inca levam a artista e poeta, que nasceu em Santiago, ao pé dos Andes, a fazer performances, pinturas e quipus. Se comparada aos artistas da Arte Povera, ri alto. Quando Vicuña fez sua primeira escultura precária, com lixo, numa praia, em 1966, não tinha nenhum contato com o grupo que se formava na Itália. Sobre esse inconsciente coletivo criativo, divaga: “Talvez essas confluências correspondam a um espírito de rebelião único contra o apagamento da sensibilidade e do imaginário humano, que acontece através das gerações. É a medula do pensamento indígena e da física quântica: todas as coisas estão ligadas, entrelaçadas.” Seu espaço de trabalho atual? O rio Mapocho, símbolo da dor de seu exílio e com quem ela “conversa” desde pequena. Há 38 anos mora em Nova York, mas sempre volta a Santiago para encontros com o antigo rio selvagem. Nos Estados Unidos, visita o rio Hudson diariamente: “Os rios navegam dentro de mim.”
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