Ayrson Heráclito nasceu em 1968, em Macaúbas, e atualmente vive e trabalha em Salvador. Heráclito atua como Ogã Sojatin [mestre na nação Jeje] de um Humpame de Jeje Mahi [templo que cultua os Voduns do candomblé Jeje Mahi] no subúrbio de Salvador, é professor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, na cidade de Cachoeira, e artista visual e curador. Heráclito é doutor em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e mestre em Artes Visuais pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Suas obras, instalações, performances, fotografias e audiovisuais lidam com elementos da cultura afro-brasileira e suas conexões entre a África e a diáspora na América. Participou da Trienal de Luanda, em Angola, em 2010, da Bienal de Fotografia de Bamako, no Mali, em 2015, e da 57ª Bienal de Veneza, na Itália, em 2017. Foi um dos curadores-chefes da 3ª Bienal da Bahia, em 2014; curador convidado do núcleo “Rotas e Transes: Áfricas, Jamaica e Bahia”, na exposição Histórias Afro-Atlânticas no Museu de Arte de São Paulo, em 2018. Heráclito recebeu o prêmio de Residência Artística em Dacar do Sesc_Videobrasil e da Raw Material Company, no Senegal, em 2012. Sua obra está presente em coleções do Museum der Weltkulturen, em Frankfurt; do Museu de Arte do Rio; do Museu de Arte Moderna da Bahia; da Associação Cultural Videobrasil;
e do Instituto Itaú Cultural.